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Peças da Escola de Oleiros de São José ganham espaço na Casa Cor Florianópolis

Cerâmicas produzidas por alunos da Escola farão parte de ambiente assinado pela arquiteta josefense Beatriz Tambosi na Casa Cor 2025

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A tradição da cerâmica josefense segue ganhando reconhecimento dentro e fora de Santa Catarina. Após a Escola de Oleiros Joaquim Antônio de Medeiros, localizada na Ponta de Baixo, levar mais de 100 peças para a mostra nacional “Sinta o Sul – Bioma Mata Atlântica”, no Centro Sebrae de Referência do Artesanato Brasileiro (CRAB), no Rio de Janeiro, agora é a vez da Casa Cor Florianópolis exibir a força e a identidade do artesanato de São José.

As peças, produzidas por mestres e alunos da Escola, serão utilizadas no ambiente da arquiteta Beatriz Tambosi, nascida e criada em Campinas, São José. A arquiteta, que desde o início da carreira busca valorizar suas raízes josefenses, escolheu integrar a produção cerâmica local como forma de representar a cultura e a história da cidade em seu projeto. “As peças que estarão no meu ambiente foram criadas especialmente para o projeto, por alunos e mestres da escola — e carregam em si muito mais do que estética: carregam história, pertencimento e afeto”, afirma Beatriz.

Para o secretário municipal de Cultura e Turismo, Antônio Carlos da Silveira, essa nova conquista reafirma o papel da Escola como referência nacional. “É um orgulho ver a nossa arte ultrapassando fronteiras. A Escola de Oleiros é um patrimônio vivo de São José. Levar essa tradição para um evento tão prestigiado como a Casa Cor é mostrar ao Brasil o talento e a identidade cultural que temos aqui”.

Fundada em 1992, a Escola de Oleiros Joaquim Antônio de Medeiros é a primeira escola municipal da América Latina dedicada ao ofício. Com aulas gratuitas e turmas formadas por alunos entre 9 e 80 anos, a unidade oferece cursos de roda de oleiros, modelagem figurativa e modelagem diversas. A estrutura, que já abrigou uma fábrica de louças, mantém viva uma tradição que remonta ao século 18, quando famílias açorianas se estabeleceram na região e fizeram da produção de louça de barro uma das principais atividades econômicas de São José.

A coordenadora da Escola, Maria Terezinha Bez Vitório, destaca o orgulho de ver a arte josefense valorizada em grandes eventos. “Cada peça que sai da nossa escola carrega uma história e uma herança cultural centenária. Ver o trabalho dos nossos alunos e mestres sendo levado à Casa Cor é a certeza de que estamos cumprindo nossa missão: formar novos oleiros e manter viva a alma de São José”.

Atualmente, cerca de 200 alunos frequentam a escola. As inscrições para novos cursos ocorrem sempre em fevereiro, por meio de edital público. Além de manter viva a técnica e a arte do barro, a Escola de Oleiros também reafirma o compromisso de São José com sua história, cultura e identidade.

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