Com a chegada da primavera, os dias mais longos e ensolarados estimulam a prática de atividades ao ar livre, como caminhadas, corridas e passeios de bicicleta. O movimento faz bem para o corpo e a mente, mas pede cuidados redobrados com os olhos. A combinação de sol, poeira e pólen pode provocar desconforto, irritação e até lesões se a prevenção for negligenciada.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), pelo menos 2,2 bilhões de pessoas em todo o mundo têm deficiência visual, das quais pelo menos 1 bilhão poderia ter sido evitada ou ainda não foi tratada. “Práticas simples, como o uso de óculos escuros com proteção contra os raios solares, o controle de alergias sazonais e as consultas periódicas, podem evitar que problemas corriqueiros se transformem em quadros mais graves”, explica Cláudia Nascimento, diretora clínica do Hospital de Olhos de Florianópolis (HOF).
Atenção aos sinais
Na primavera, duas condições costumam se intensificar: a conjuntivite primaveril e a Síndrome do Olho Seco, ambas relacionadas à maior exposição a agentes irritantes no ar. Entre os sintomas que merecem atenção estão coceira, vermelhidão, inchaço, secreção mucosa, ardor e desconforto ocular.
De acordo com a Dra. Claudia, “a prevenção é a principal forma de proteção”. Manter os ambientes bem arejados e livres de poeira, reforçar a higiene de objetos e das mãos, evitar coçar os olhos e utilizar óculos de sol com proteção anti UVA e UVB estão entre os cuidados recomendados pela especialista. Para quem sofre com alergia ao pólen, a dica é evitar locais com grande concentração de flores e plantas.









