A CASAN tem um Plano de Metas e Investimentos em Saneamento para Florianópolis. Inclusive sua equipe de engenharia já desenvolveu o projeto do emissário terrestre que mudará o ponto de lançamento de efluente da ETE Campeche.
Por questões ambientais, a CASAN teve de alterar a destinação do efluente no Rio Tavares, o que acabou interrompendo a conclusão do sistema de esgotamento sanitário do Sul da ilha. Pelo novo planejamento, dois emissários terrestres, um de esgoto bruto e outro de esgoto tratada, transportarão o esgoto em processo terciário (98% de pureza) para a Baía Sul, na região do canal 10 do Saco dos Limões. A extensão da rede é de 10 quilômetros.
Atualmente a obra tem 70% da parte civil concluída, incluindo novas redes já implantadas na região do Campeche. “O que falta fazer para a estação funcionar é a caixa de carga, implantar os emissários de água bruta e tratada e compra de equipamentos”, explica o diretor.
“É uma obra muito importante e só estamos aguardando a licença ambiental para fazer nova licitação e reiniciar a obra dentro do prazo estabelecido pelo prefeito”, confirmou Laudelino Bastos, diretor-presidente da CASAN.
Os planos da Companhia para o Sul da Ilha não param por aí. Está em projeto o SES Pântano do Sul, também com ETE própria e investimento de R$ 50 milhões. Para conseguir operar o Sistema, a CASAN fará uso da chamada Locação de Ativos, por meio da qual a Companhia cede o terreno para uma empresa privada investir na construção da Estação de Tratamento.