As coletas de amostras do ar para monitorando o nível de Sulfeto de Hidrogênio (H2S), gás que possui um cheiro distinto e desagradável, acontece a cada dois meses em três pontos no canteiro de obras da nova unidade, cinco nas lagoas de estabilização e outros 20 nas ruas dos bairros no entorno da nova unidade. Os locais para o monitoramento são escolhidos de acordo com a movimentação do vento, dentro de um raio de 2,5 quilômetros das obras.
Uma empresa especializada realiza o monitoramento com o equipamento chamado de Trigás, um amostrador de gases de pequenos volumes que faz a sucção do ar atmosférico e coleta os compostos de Sulfeto de Hidrogênio (H2S). Depois essas amostras são enviadas para análise em laboratório.
A nova ETE Potecas contará com sistema de controle de odor, com a coleta dos gases gerados no processo de depuração por meio de exaustores, além de biofiltro no processo de pré-tratamento, na chegada do esgoto na estação. Esse biofiltro vai permitir o crescimento de microrganismos responsáveis pela degradação de compostos que geram mau cheiro.
“Com a chegada da nova estação de tratamento a população que mora aqui no entorno, que sofre bastante com a questão do odor, vai ter uma melhor qualidade de vida e também a valorização dos seus imóveis”, explica a engenheira ambiental Larissa de Andrade Gonçalves, que atua nos programas ambientais da nova ETE Potecas.
A CASAN desenvolve outras ações no Plano de Controle Ambiental das Obras, como o monitoramento de emissão de fumaça de máquinas, veículos e de gases; monitoramento da fauna e flora; medição, acompanhamento e gestão de ruídos; monitoramento da qualidade da água do Rio Forquilhas e o acompanhamento da qualidade da água subterrânea. O objetivo das ações é assegurar que a construção ocorra de maneira responsável e sustentável.